quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Otimize os desempenhos na campanha de TV

A constante mudança nos hábitos de consumo de mídia merece cada vez mais atenção dos profissionais de marketing. Em um mundo onde estamos o tempo todo conectados e assumimos várias tarefas ao mesmo tempo, também já não assistimos mais TV como outrora. Sempre de olho em uma segunda tela, o telespectador assume ao mesmo tempo as vestes de internauta e está pronto para reagir e interagir com programas e filmes publicitários que o convidem para uma ação online.
O fenômeno do avanço das redes sociais acentuou ainda mais essa tendência e é possível mensurar imediatamente o impacto gerado por uma cena da novela ou um comercial a partir da avalanche de comentários da própria audiência, trazendo informações valiosas para que uma marca avalie a receptividade de uma campanha e qual foi o resultado conquistado em visitas no site do anunciante, na conversão em vendas e outros parâmetros. Além disso, a partir desses ‘insights’, consegue redirecionar sua estratégia, redefinir a mensagem, mudar ator da campanha e plano de mídia.
Essa convergência entre mídias trouxe a necessidade de estabelecer métricas capazes de mostrar como a TV influência o comportamento do consumidor quando está no ambiente online e vice-versa. Com as soluções de “TV Tracking”, agências e anunciantes conseguem agora identificar em tempo real qual o público atingido por um comercial de TV e o feedback para a marca anunciada, permitindo que otimizem o retorno dos investimentos em publicidade a partir de uma avaliação contínua da performance conquistada.
Para os anunciantes, outro desafio primordial é fazer com que suas campanhas também tenham repercussão nos dispositivos móveis. Combinar a TV, a Internet e os dados capturados pela área de analytics permite mensurar as diferentes ações de marketing nas diversas plataformas e, assim, promover uma integração com a mídia online capaz de ampliar os índices de engajamento e conversão em todos os canais de relacionamento e comunicação com o consumidor: TV, desktop, tablet ou smartphone.
Além de viabilizar uma análise detalhada do comportamento da audiência, as soluções de TV Tracking também mostram aos anunciantes quais as escolhas mais eficazes para um próximo plano de mídia, identificando as melhores combinações de canal, horário, região, duração e versão de comercial. Mas para que tenhamos um projeto em TV Tracking bem estruturado, os anunciantes precisam definir algumas métricas essenciais que garantam a eficiência e o gerenciamento da melhor estratégia online.
Para o varejo virtual, a mensuração dos unique visitors que ingressaram na loja online depois de assistir um comercial na TV é de extrema importância, já que permite descobrir o perfil do visitante, quando entrou no site, o que procurou, qual foi o tíquete médio dessa venda e uma série de informações essenciais para planejar a próxima campanha.
As melhores jogadas de marketing da Era da convergência de mídias são preparadas a partir de vários cruzamentos de dados e perfis de consumidores. Sem mensuração nas diversas plataformas é bem provável que perca o jogo para a concorrência.
É bom lembrar que esteja onde estiver, assistindo TV ou navegando no smartphone, o consumidor é sempre o mesmo. E ele só se transformará em seu cliente se estiver pronto para interagir com a mensagem certa, na hora certa e na mídia certa. E hoje a mídia, caro leitor, é convergente, é multimídia.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A ESTRATÉGIA DE E-MAIL QUE TRANSFORMA NAVEGADORES EM COMPRADORES

Se você tem um negócio de e-commerce, a imagem à direita provavelmente não lembrá-lo das férias. Todos os dias, os negócios de e-commerce perdem vendas quando possíveis clientes abandonam os carrinhos de compras on-line.  De fato, o abandono de carrinhos é muito alto, 68%, e continua aumentando. Mas não precisa sempre ser uma oportunidade de vendas perdida para sua empresa!  
Muitas dessas pessoas voltarão e mais qualificadas para comprar do que antes. Vamos explorar como você pode aproveitar informações sobre leads de carrinhos de compra abandonados com automação de marketing para melhorar suas vendas. 

8 motivações comuns para os carrinhos de compras abandonados

Primeiro, vamos examinar algumas das possíveis razões para o abandono de carrinhos de compras:
  • O comprador não teve tempo de finalizar a compra.
  • O comprador está surpreso com as taxas de frete.
  • O comprador não estava pronto para realizar a compra.
  • O comprador está comparando preços.
  • A conexão com a internet falhou.
  • O carrinho de compras expirou.
  • O comprador encontrou preço melhor.
  • A disponibilidade do produto foi alterada.
A boa notícia é que, em 75% desses cenários, você ainda tem um comprador interessado. O truque é aproveitar enquanto há tempo. As chances são de que, quanto mais tempo você esperar para entrar em contato com o consumidor, maior será a probabilidade de que ela mude de ideia ou compre de um concorrente. Para ter certeza de que você está aproveitando rapidamente essas oportunidades, coloque em prática este plano para induzir possíveis compradores a realizar suas compras.

Crie o plano de automação de marketing de e-commerce

Passo 1: Defina uma série de e-mails automáticos de lembrete

Mantenha o andamento do processo de compras!  Crie uma campanha de automação de e-mail-marketing que consista de 1 a 3 e-mails e envie em até 24 horas a partir do abandono inicial do carrinho. Explore o processo de tomada de decisões do possível comprador abordando diretamente algumas das motivações do abandono. Mais importante, certifique-se de aproveitar ofertas especiais ou promoções e use essas promoções especiais e o estoque para criar um senso de urgência.
Aqui estão algumas amostras de e-mails para você começar. Sugerimos usar de 1 a 3 variações desses e-mails para começar rapidamente a campanha (ou execute um teste A/B (link em Inglês) para ver qual alcança melhores resultados).
  • Exemplo de e-mail nº 1 - Envie um e-mail de lembrete: Para compradores que ficaram sem tempo, que não tiveram acesso a um cartão de crédito ou que estavam com problemas na conexão com a internet, lembre-os de que ainda há produtos aguardando no carrinho de compras.
  • Exemplo de e-mail nº 2 - Mostre sua competência:  Para os compradores que estão comparando dois produtos similares, envie análises ou informações sobre o produto.
  • Exemplo de e-mail nº 3 - Reduza o atrito:  Para compradores que desistem durante o processo de finalização da compra, considere o envio de um cupom para frete grátis.
  • Exemplo de e-mail nº 4 - Forneça algum incentivo:  Para compradores que fizeram comparação de preços, considere a oferta de uma promoção.
  • E-mail de bônus - Adicione alguma urgência!  Está ficando sem estoque? Alerte os compradores de que os produtos nos carrinhos de compras poderão acabar. Isso pode se aplicar a qualquer dos e-mails acima.
Um aviso: Não condicione os que repetidamente abandonam os carrinhos de compras a esperar um desconto! Varie as campanhas de automação de marketing para incluir outras informações, como análises de produtos, lançamento de novos produtos ou conteúdo divertido e interativo.

Passo 2: Personalize a visita de retorno

Complemente a automação de marketing dos e-mails de sua campanha com mensagens personalizadas. Na próxima vez que a cliente acessar o seu site, dê as boas-vindas e lembre a ela que ainda há itens no carrinho de compras.

Fatores a considerar ao executar o remarketing no seu site são:
  • Design: Leve em conta a redação do texto, o layout e a inclusão de cupons de incentivo. Mesmos componentes sutis de design, como a cor das imagens utilizadas, podem ter impacto na decisão de um cliente em realizar uma compra ou não.
  • Duração: Considere a duração da oferta.  Como muitos carrinhos de compras on-line têm uma data de expiração, normalmente também é sábio dar uma data de expiração para a oferta.  Abreviar o período promocional também adiciona um senso de urgência.
  • Consistência: Tome cuidado para não enviar mensagens desencontradas. Seja consistente com as ofertas que está fornecendo nos e-mails.

Passo 3: Aprenda com suas experiências

Você não pode ganhar sempre... imediatamente. Alguns compradores podem levar meses para comprar uma TV ou impressora nova para o escritório. Não se desaponte e não se esqueça de usar as informações sobre leads que obteve.
  • Teste os prazos e os descontos.  Não tenha medo de testar técnicas diferentes.
  • Analise.  Determine quais tipos de clientes respondem melhor a seus esforços de remarketing e use essas informações para desenvolver a persona de seus clientes.
  • Meça.  Rastreie as taxas de abandono de carrinhos de compras mês a mês para determinar como elas se alinham com suas promoções.
De acordo com o DemandGen, nutrição dos leads produz, em média, um aumento de 20% nas oportunidades de venda sobre as oportunidades não estimuladas. Ao desenvolver, repetir e analisar os esforços para a automação de marketing, em pouco tempo você estará no caminho para o sucesso.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Como utilizar melhor a geolocalização no mobile na estratégia de marketing


A geolocalização é um dado muito poderoso, mas pede um planejamento estratégico que possibilite ações com bons resultados. O benefício de obter mais informações sobre o consumidor traz consigo a responsabilidade de manter a atenção aos detalhes que envolvem as campanhas.
Neste guia, vamos apresentar os pontos de atenção que devem ser considerados quando se utiliza geolocalização na publicidade.

Qual a precisão do dado?

Existem dados mais gerais, como as informações de localização implícita, que apenas inferem se o usuário tem a possibilidade de estar em um determinado local, assim como as informações sobre tráfego de Internet, que, a partir do endereço de IP, identificam o país do usuário.
Entre os mais precisos, estão os serviços de localização baseados no dispositivo, que incluem sinais de GPS, sensores do dispositivo, pontos de acesso Wi-Fi, IDs de torre celular e localização indoor. A exatidão desses tipos de dado varia, a exemplo do GPS, que chega a uma precisão de 100 metros, enquanto a indoor consegue chegar a 1 metro.

Como usar o dado de localização?
Sozinho, esse dado não tem muita utilidade. É importante saber o que aquela localização significa e o que extrair de relevante para o relatório final de uma campanha mobile.
Depois de verificados esses três pontos, existem questões a serem evitadas:

Planejamento estratégico

Tiago Santos, analista de tráfego da In Loco Media, citou o click-to-map como algo que precisa receber uma atenção especial ao planejar uma campanha mobile. Após definir bem o endereço com o cliente, é preciso basear a precisão da localização de acordo com o contexto da ação, definindo, inclusive, se a campanha será indoor ou outdoor. Não faria sentido, por exemplo, desenvolver para um restaurante uma campanha com targeting de 5 km de raio, porque o cliente não se interessaria em se dirigir ao estabelecimento localizado a uma distância tão longa.  
Tiago recomenda, ainda, que não se trabalhe com segmentações isoladas. “O resultado da campanha pode atingir o cliente de maneira mais efetiva se utilizadas as segmentações – pretargeting, in loco e retargeting – de maneira mais integrada.”, concluiu.

Ignorar o horário

A partir da consciência de qual categoria pertence o anunciante, é possível evitar anunciar em momentos inoportunos. Não faria muito sentido, por exemplo, um anúncio de cerveja às 8h de um dia útil, já que a maioria dos bares estão fechados.

Quantidade não é tudo

Não adianta querer que o anúncio seja visto por todas as pessoas. Geolocalização é sobre qualidade: atingir as pessoas certas ao invés de mirar em um todo heterogêneo.

Localização do usuário

Alguns usuários podem se sentir incomodados ao serem impactados com um anúncio que diga “você, que está na farmácia x, confira nosso novo produto”. Atenção ao uso do contexto na publicidade mobile para evitar esses tipos de frases.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

4 táticas de marketing digital para driblar a crise econômica

Como aplicar o marketing digital em plena crise econômica sem perder dinheiro?



Por Robson Del Fiol

Diante do atual cenário econômico brasileiro, muitos empresários e diretores começam a questionar o papel do marketing digital em épocas de recessão do PIB e da inflação dos preços. Para muitos, a ação mais inteligente é reduzir os gastos das estratégias que não trazem o retorno esperado, evitando a saída desnecessária de recursos financeiros.

O problema é que, sem táticas de marketing digital, uma marca torna-se praticamente “invisível” diante dos consumidores hiper conectados de hoje, que utilizam a web para pesquisar sobre produtos e/ou serviços. 

Mas, então, como aplicar o marketing digital em plena crise econômica sem perder dinheiro?

O segredo está em escolher táticas que possam trazer resultados em um curto período de tempo, ao mesmo tempo que constrói a imagem da marca e credibilidade em longo prazo, como resultado marginal. É importante frisar que tais ações também são necessárias para o crescimento de um negócio, no entanto, em épocas de corte de gastos é preferível apostar em planos que são capazes de gerar leads qualificados e, logo, retornos em vendas.

#1- Mapeando os resultados já conquistados
Você tem um plano de marketing digital, mas necessita reduzir os investimentos e não sabe quais estratégias devem permanecer e quais devem ser cortadas. A solução é fazer um mapeamento completo dos retornos obtidos em cada uma das estratégias até então. Assim será possível descobrir quais ações trazem retornos mais retorno e aumentam as probabilidades de aquisição de clientes.

#2- Invista no marketing digital para fidelização
Aquele velho conceito que diz que conquistar um novo cliente é mais difícil e custoso que manter um antigo continua valendo. Em períodos nos quais é necessário fazer mais com o mesmo, é válido investir de forma inteligente em táticas de fidelização como e-mail marketing, remarketing, rede sociais e materiais digitais informativos que engajam os seus clientes antigos.

#3- Data Analytics (métricas)
Com o volume de informações vindas das redes sociais, interações em blogs e outros ambientes virtuais que geram uma explosão de dados “big data”, é crucial ter uma estratégia de extração de significados e insights. Ao investir em táticas de data analytics a empresa consegue descobrir as tendências de comportamento do internauta e suas necessidades de consumo. A partir disso, o planejamento de captação de clientes e manutenção da base de clientes atuais torna-se mais consistente e assertivo.

#4- Múltiplos canais
Se há algumas décadas o consumidor conhecia uma marca pelo rádio ou televisão e só conseguia comprar em uma loja física ou por catálogos, hoje em dia a realidade é outra. O produto pode ser pesquisado e adquirido em smartphones, tablets, computadores e, além disso, o consumidor interage diretamente com a marca por esses canais, divulgando suas opiniões, avaliações, expectativas e em muitos casos ajudando até no desenvolvimento de novos produtos. Portanto, em tempos de crise econômica é indispensável fazer a integração de canais relevantes para estar à disposição do consumidor certo, na hora certa.

As quatro dicas deste artigo são válidas para diversos segmentos de negócios, entretanto, as estratégias devem ser customizadas para cada realidade e focar em satisfazer as necessidades dos seus clientes novos e recorrentes.

*Robson Del Fiol é CEO da ESV Digital

Engage 2015: 7 lições de marketing digital de Lego, KLM, Adidas e Disney


Reunidas em conferência da Socialbakers, em Praga, marcas mostram estratégias para integrar negócios e consumidores nas redes sociais

POR JOSÉ SAAD NETO, de Praga
Fundador e head de conteúdo da GoAd Media
Com quantas peças de Lego se faz uma estratégia bem sucedida nas redes sociais? De que forma a Disney transforma clássicos infantis em virais do YouTube? Quantas milhas da KLM são necessárias para vender passagens com likes e shares? As perguntas, um tanto quanto inusitadas, foram respondidas no Engage 2015, evento promovido nesta semana pela Socialbakers, em Praga, na República Checa.

Mais de 1 mil profissionais de comunicação digital de todo o mundo se reuniram para debater, aprender e compartilhar experiências de marcas nas redes sociais. Aqui, compilei as sete dicas principais de alguns dos grandes anunciantes globais que enxergam as plataformas de social media de forma estratégica para relacionamento e negócios.

1 – Não existe fórmula global
Para começar, sejamos sensatos. Vivemos na era em que nenhuma marca tem controle sobre o que dizem sobre ela. Então, o bom senso na hora de definir e adaptar estratégias nas redes sociais é fundamental. “O tempo tem provado que não há truques e nem fórmulas universais para o social media marketing. É sobre sensatez, pessoas e honestidade que estamos falando. Existem políticas globais de comunicação que precisam ser cumpridas, mas cada mercado tem equipes próprias que conhecem as peculiaridades e têm autonomia para encontrar a melhor forma de gerenciar os perfis regionais”, explica Lars Silberbauer Anderson, diretor global de social media e search da Lego.
 
2 – Tenha um social webcare ativo 
Existe um ponto comum entre as marcas que possuem presença madura nas redes sociais. Elas têm áreas internas dedicadas ao relacionamento com sua base de seguidores e fãs. Essas unidades são constantemente pautadas por dados e relatórios de análises que direcionam novas estratégias, corrigem rotas e sinalizam potenciais crises. “Hoje, a nossa área de social care é o coração da empresa. Por ali, nos relacionamos com clientes em diversas situações, 24 horas por dia, sete dias por semana. Temos equipes muito sêniors e investimentos constante em inovação e treinamento”, diz Gert Wim ter Haar, social media hub manager da companhia aérea KLM.

3 – Conteúdo. Conteúdo. E de novo: conteúdo!
Não custa lembrar: sem oferecer bom conteúdo para sua audiência, sua base de fãs será um grande mar de usuários inativos nas redes sociais. A dica vem de uma das maiores empresas de mídia e entretenimento do mundo. Na Disney, todos os clássicos produzidos nos famosos estúdios ganham versões curtinhas para os canais digitais, em formato de vídeos, gifs animados e imagens estáticas. “Conteúdo sempre foi a essência da nossa empresa. Hoje, temos a oportunidade incrível de adaptar grandes filmes para versões para o YouTube ou o Periscope e criar imagens de personagens icônicos segurando bandeiras de países e dizendo frases nas mais diversas línguas. Conteúdo foi e continuará sendo a base de nossa estratégia de marketing”, diz Shira Feuer, head de marketing digital da Walt Disney Company.
4- Integre o e-commerce às redes
Quer transformar seus canais nas plataformas sociais em canais de negócios? Integre o e-commerce a eles, permita os social payments e tenha uma presença responsiva e intuitiva no mobile. Na KLM, o número de vendas e pagamentos de passagens aéreas no Facebook aumentou 300% nos últimos dois anos. “Hoje, faturamos em média € 100 mil por semana porque criamos uma experiência fácil e segura para nossos clientes realizarem essas transações”, analisa Wim ter Haar.

5- Construa conexões e relacionamentos
No momento em que marcas passam a encarar as redes sociais como plataformas em que deve se investir em relacionamentos duradouros e conexões fortes, há um avanço enorme. Para a Adidas, esse foi o momento de mudança da “procura pelo número de fãs” para “mídia que pode gerar negócios”. “Passamos a investir em um time sênior para se relacionar com nossa audiência nas redes, produzir conteúdo editorial relevante e de alta qualidade e, desta forma, criar conexões muito sólidas”, explica Thomas van Shaik, diretor global de branding da empresa especializada em produtos esportivos.

6- Analise cada métrica. Invista em Business Intelligence
Outra dica que parece óbvia, mas ainda passa amplamente despercebida. Segundo a Socialbakers, somente 20% de todos os dados gerados globalmente por consumidores nas redes sociais são analisados pelas marcas. “Existe um potencial enorme de direcionar estratégias de negócios que ainda é ignorado”, explica Jan Rezab, fundador e CEO da empresa.

7- Nunca esqueça da qualidade do seu produto e serviço
Não adianta investir em comunicação sem garantir qualidade do produto ou serviço prestado. “É uma equação que, em algum momento, vai resultar em erro”, analisa Anderson. “O ideal é sempre associar investimentos de constante melhoria e inovação no core business da empresa com tecnologias de análises e relacionamentos em canais digitais. Essas duas coisas devem andar juntas porque, para uma ir bem, a outra precisa estar muito estruturada”, conclui o executivo da Lego. 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Dicas básicas de produção de textos para blogs e redes sociais

Voltando a colocar minha leitura em dia encontrei alguns desafios em forma de texto pelas redes sociais. Às vezes confesso que só sobrevivo até o final por muito respeito e interesse ao autor, por isso resolvi deixar algumas dicas bem simples e básicas para o seu texto ser melhor digerido pelos seus leitores.
• Parágrafos curtos – Um parágrafo deve conter uma única idéia. Boas idéias não precisam de muita explicação. Mantendo parágrafos curtos e objetivos fica mais fácil de prender o interesse do leitor ao longo do texto.
• Espaçamento – Pular linhas entre os parágrafos ajuda a descansar os olhos e facilita reencontrar o que estava sendo lido caso a pessoa precise desviar seu olhar por alguns instantes.
• Subtítulos – Separar partes do texto e colocar subtítulos ajuda alguns leitores que podem estar interessados em apenas parte do seu texto, além de também ajudar a retomar a leitura quando você tem de fazer uma breve interrupção.
• Listas – Listas ajudam a sintetizar lições, neste texto mesmo se você lembrar somente do começo de cada lista já terá um resumo das dicas. 
• Fontes – Evite usar fontes estranhas que não existem em todos os computadores, deixe serifas para a impressão (como Times New Roman) e prefira algo mais simples pro monitor (como Arial, Helvetica ou Verdana). O olho interpreta mais facilmente fontes clássicas.
• Negrito – Sempre procuro deixar algumas palavras-chave no meio do texto em negrito, num primeiro correr de olhos sobre o texto isso ajuda a destacar algum trecho mais importante em cada parágrafo e ajudar o leitor a decidir se deve continuar ou não sua leitura.
• Fotos e vídeos – Algumas pessoas são textuais, outras são visuais. Tem gente que vai pular o seu texto e ir direto no vídeo ou vai desistir de ler se não encontrar nenhuma imagem ou vídeo inserida. Sempre que possível deixe uma imagem ilustrando e adicione um vídeo relacionado.

Pequenas e médias empresas precisam investir em marketing digital


Os motivos para o investimento em marketing digital pelas pequenas e médias empresas são muitos. Só no Brasil, o número de internautas ultrapassa 100 milhões, segundo pesquisa realizada pelo Ibope em 2013. De acordo com o Facebook, maior rede social em número de usuários no mundo, mais de 85 milhões de brasileiros estão conectados a esta mídia social.
De acordo com Fábio Esquárcio, diretor da Edeal Comunicação Digital, o marketing digital rompeu paradigmas até então pouco possível de serem quebrados. Um deles é o custo para se investir em campanhas de publicidade e propaganda. Em um passado não muito distante, para tal investimento era preciso dispender um esforço financeiro muito alto e, por isso, a presença nos meios de comunicação de massa era predominantemente das grandes empresas e multinacionais.
O especialista ressalta que, na era digital, as micro, pequenas e médias empesas podem investir nesta ferramenta, expondo sua marca com eficiência e destaque, e por vezes, ainda sair na frente de alguns de seus concorrentes de grande porte. “Isso, graças ao custo de investimento em um canal digital, como o Google, ou o Facebook, que é bem menor, se comparado investimento em uma campanha de publicidade e propaganda na TV aberta, por exemplo” salienta Esquárcio.
Tal mudança trouxe, ainda, um impacto muito forte na relação da marca com seu público, que está conectado durante quase todo o dia, e com acesso irrestrito via mobile. O que possibilita que essas empresas construam sua própria audiência, ao gerar seu próprio conteúdo em suas páginas e interagir com seus diferentes stakeholders de forma segmentada e individual. “Uma grande vantagem desse processo é a análise do comportamento do mercado e de seus concorrentes em uma velocidade sem precedentes”, recomenda.
Marketing digital não é tarefa para amador, seu primeiro passo é construir o site como se edifica uma unidade física, alerta Fábio Esquárcio. “O endereço virtual da empresa não pode ser apenas mais uma página da internet, pensada como um folder digital. O ideal é uma plataforma digital completa, com informações da empresa e também sobre seus serviços e/ou produtos, pensada estrategicamente como uma ferramenta de marketing e branding digital que traga resultados efetivos e mensuráveis”, reforça.
Site não é tudo
Esquárcio lembra que para além do site, é importante fortalecer a presença digital organizacional, por meio da atuação, ao menos, nos principais e mais conhecidos ambientes digitais, Google e redes sociais, conforme for o perfil de atuação da empresa.
As pequenas organizações que investem em marketing digital atualmente não têm feito um bom trabalho. Muitas ainda estão experimentando e testando as ferramentas de marketing digital, por não conhecerem as estratégias e os meios de comunicação virtual. “Por vezes, não sabem nem como contratar o serviço adequado ao seu negócio da forma apropriada. Há casos em que essa tarefa, que exige esforços de uma equipe multidisciplinar, fica a cargo de um único profissional de marketing efetivo da própria organização”, aponta.
Esquárcio pontua que, entre o empresariado, ainda há a velha ilusão de que um curso rápido de gestão de marketing digital capacita seu funcionário a assumir tamanha responsabilidade. “Os negócios de médio porte já estão um pouco à frente devido ao potencial de investimento um pouco mais substancial e ao maior tempo de experiência com as estratégias de comunicação e marketing de sua empresa”, esclarece.
“Mesmo assim, pelo que pude perceber até hoje em meus clientes ativos e em meu network, muitas delas ainda engatinham no marketing digital, pelo desconhecimento e contratação equivocada dos serviços”, explica.
Por Fábio Esquárcio, publicitário, pós-graduado em marketing digital. Via Lec Comunicação. Imagem via Shutterstock.

O que são Leads??

O que são Leads?


Toda vez que uma loja, uma padaria, uma banca de jornal recebe uma nova pessoa dentro do seu estabelecimento, ele vê esta pessoa como um potencial comprador. Da mesma forma, quando falamos de sites, uma vez que temos um visitante, que ainda não comprou nada, temos um possível interessado em nosso negócio. No marketing digital ou inbound marketing (ou ainda Internet Marketing) definimos esta pessoa que chegou ao nosso site e está interessada em nossos produtos/serviços como um “lead”.

Como identifico um lead?

Se você é um empresário ou profissional em marketing digital com certeza já está cercado de leads mas talvez não tenha notado. Por exemplo, aqui na Mestre, para cada página de serviço, temos um formulário de contato. E para cada formulário preenchido, temos a “formalização” de um lead. Ele é representado pelos dados da pessoa interessada no meu negócio ou produtos.
Podemos ver ainda um lead como uma pessoa que entra em uma loja virtual, adiciona um produto em um carrinho de compras mas não paga um boleto. Ele seria um lead, pois está interessado no meu produto.
Funil de Conversão
Basicamente, um lead é aquele contato de negócio, a pessoa que diz “achei interessante, você pode me dar mais detalhes?”.

Como os leads afetam o meu negócio ou meu dia?

O lead é a essência de um negócio, o que mode uma empresa ou produto, pois sem eles, não há um comércio de fato. Uma empresa pode ter um excelente produto, mas sem leads ela poderia ir à falência rapidamente, pelo simples fato de não conseguir pessoas interessadas no produto.
Basicamente, nos dias de hoje falamos até em divisão de leads, entre quentes, mornos ou frios:
Estágios de um Lead
Entendemos um lead quente como aquele que comprou um produto da loja virtual, colocou no carrinho, gerou o boleto, mas não pagou. Ele está no momento em que queríamos e só falta um “empurrãzinho” para comprar.
Já um lead morno eu diria que é uma daquelas pessoas em uma lista de emails que deseja receber promoções. Ele ainda não sabe qual promoção, mas se você mandar a correta, ele vai converter.
Por fim, um lead frio, seria aquele que você recebeu os contatos, mas fez uma abordagem há muito tempo atrás, ou ainda deixou ele lá sem qualquer contato e ele perdeu a “vontade” ou “empatia” pelo momento.
Mas vale ressaltar que o lead é apenas o primeiro passo para um cliente. Depois de ter os dados do “interessado no negócio/produto/serviço” (lead) você precisa convencê-lo a comprar de você e tornar-se um cliente. A velocidade do fechamento pode ser influenciada pelo estágio deste lead, como mencionei acima. Também olhamos por outro lado, onde podemos acelerar o amadurecimento deste lead através de técnicas de nutrição de leads.

Como gerenciar meus leads?

Tudo vai depender do seu negócio e do seu momento pois você pode utilizar uma caixa de email simples ou ainda um sistema mais complexo para isto. No nosso caso aqui na Mestre, utilizamos o email, uma ferramenta de funil de vendas, chamada Pipedrive e por fim uma ferramenta de email marketing chamada LeadLovers. Existem outras pessoas que preferem utilizar a RD Station, Hubspot, Mailchimp ou outras ferramentas neste momento.
Tudo precisa estar em sintonia, fazendo sentido para você e sendo simples de gerenciar. Minha sugestão no início é se preocupar com o recebimento dos leads no seu email e ponto. Depois de um certo tempo pense em gerenciá-los a partir de uma das ferramentas que mencionei.
Nos próximos artigos discutiremos mais sobre a geração de leads, organização deles, nutrição de leads, maturação do estágio do lead e outros assuntos.
Espero que tenham gostado desta introdução! Um abraço e até a próxima oportunidade!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Saiba como usar a estratégia de Inbound Marketing

Os tempos mudaram e o marketing mudou. O advento da internet transformou o comportamento de consumo das pessoas e hoje em dia não há quem faça uma compra sem antes buscar na rede por boas referências do produto ou serviço visado, além da empresa fornecedora. E é justamente por isso que ter uma presença digital bem estabelecida é tão importante para quem quer se destacar no mercado atual.
Ao contrário das estratégias publicitárias tradicionais, que impunham produtos e valores e conceitos através da mídia (tv, rádio, jornais e revistas), hoje para se conquistar um lugar de destaque na rede é preciso investir na atração espontânea de leads ou clientes em potencial. E este é exatamente o foco do Inbound Marketing, Marketing de Entrada ou ainda, Marketing de Atração.
Entenda neste post o que é essa estratégia e como ela pode te ajudar a ganhar novos clientes!
O que é Inbound Marketing?
O Inbound Marketing se caracteriza pelo uso de estratégias para atração orgânica e espontânea de novos clientes no ambiente digital. A oferta de conteúdos e informações muito bem segmentadas, que vão de encontro às necessidades e interesses do público é a base dessa nova forma de fazer marketing.
Além do ganho de visibilidade, o Inbound Marketing prioriza a construção de uma relação de confiança entre a empresa e seu público como forma de cativar e fidelizar clientes que passam a ser porta-vozes da marca, contribuindo também para sua consolidação na rede. Ao contrário do Outbound Marketing, que de certa forma, invadia o espaço e empurrava produtos e serviços através da publicidade tradicional, o Inbound Marketing trabalha para atrair e ganhar a confiança do público-alvo, despertando seu interesse e, no momento certo, depois que esse público já deu os sinais de que está pronto para a compra, parte para uma abordagem de venda mais efetiva.
Ganhando novos clientes com o Marketing de Atração
Investir na produção de conteúdo original, de qualidade e otimizado para os mecanismos de busca; ter uma presença constante e relevante nos canais digitais (site, blog, redes sociais) e aproximar-se do público pretendido para construir uma comunicação efetiva com ele são os primeiros passos do Marketing de Atração ou Inbound Marketing. Isso porque é mais fácil vender para alguém que chegou a uma empresa de maneira orgânica, através de uma busca no Google ou atraída por um post compartilhado nas redes sociais, do que tentar convencer alguém que sequer conhece uma marca a se tornar um cliente.
Depois de atrair é preciso investir no relacionamento com novos leads nutrindo os mesmos com o envio de conteúdos ricos e acompanhar como esses interessados interagem com as ações de marketing, sejam elas campanhas de e-mail ou postagens no site e blog. Esse acompanhamento possibilita a otimização das ações, através da segmentação dos contatos e do estabelecimento de uma relação de qualidade com o público-alvo.
Acompanhando e qualificando esses leads é possível determinar em que momento eles podem receber, por exemplo, campanhas promocionais, ou mesmo serem abordados por uma equipe de vendedores. Depois de feita a venda é hora de trabalhar pela fidelização desses clientes através do envio de conteúdos ricos e promoções exclusivas.
Vale a pena investir em Inbound Marketing?
De acordo com a agência Hubspot, criadora do Inbound Marketing, a estratégia já se consolidou como uma das mais eficientes e baratas para atração, geração e conversão de leads no ambiente digital. Segundo pesquisa realizada pela agência, Inbound Leads custam, em média, 60% menos que Outbound Leads. Isso significa, na prática, que os investimentos em Marketing de Atração são consideravelmente menores e mais rentáveis do que com o Marketing Tradicional. Pronto para começar?
Por Sandra Turchi*