sexta-feira, 31 de julho de 2015

Conheça o "horário nobre" para posts nas redes sociais


O Scup acaba de divulgar a quinta edição do estudo "Horários Nobres das Redes Sociais". De acordo com a pesquisa, o comportamento dos usuários tem mudado os períodos de acesso e também a relevância de algumas plataformas. A análise de mais de 170 milhões de posts publicados no Facebook, no Twitter e no Instagram, no Brasil, em 2014, demonstram que os picos de interação têm migrado para os dias da semana, ao contrário do que ocorria em anos anteriores.
"Antes, as pessoas acessavam mais quando estavam em suas casas, aos finais de semana, via desktop. Agora, com as conexões de dados e os smartphones, elas acessam no dia a dia, no caminho do trabalho para casa e vice-versa. Essa é uma transição importante e as marcas precisam estar atentas a ela", afirma Soraia Lima, CMO do Scup.    
No Facebook, por exemplo, os dias mais importantes passaram a ser terça e quarta, que agora respondem por cerca de 16% do volume de menções, cada um. Antes, quinta e sexta eram os dias mais relevantes. O horário de pico seguiu essa linha, com cerca de 800 mil posts às quartas-feiras, das 11h às 12h. O Twitter também apresentou redução de tweets aos finais de semana – com exceção do domingo à tarde, quando ocorrem os jogos de futebol e os posts ganham peso até por volta das 23h, o que também acontece às quartas. O pico da rede, no entanto, foi às terças, entre 23h e 24h, e às quartas, das 21h às 22h. O microblog tem maior interação no período noturno, com movimentação ganhando força à partir das 17h até o final da noite.


Já o Instagram tem o seu pico as sextas, entre 19h e 20h, possivelmente quando os usuários celebram a chegada do fim de semana e do happy hour. Após esse horário, nas sextas-feiras à noite, as pessoas começam a se afastar das três redes analisadas. O sábado ainda é o dia mais movimentado da rede social de fotos, mas quarta, quinta e sexta registraram aumento de participações nas postagens.
Quando o assunto é aumento no número de publicações, o Instagram foi o que mais cresceu, com alta de 235%, chegando a 5,4 milhões de posts em relação ao ano anterior, quando acumulou 1,6 milhões. O Facebook e o Twitter também apresentaram aumento expressivo, de 144% e 59%, respectivamente. "O estudo é um panorama geral dos três canais analisados, mas cada tipo de público tem um comportamento diferente nas redes sociais. Por isso, é importante identificar, conhecer e analisar a sua audiência específica na hora de criar e aplicar seu plano de marketing de conteúdo", explica Lima.


O estudo, composto por 50,7% de menções do Facebook, 46,1% do Twitter e 3,2% do Instagram, mostra o aumento de publicações em 2014 e respectiva tendência de crescimento desses números. Os 170 milhões de posts de 2014 representam 97% menções a mais nas redes sociais do que em 2013, quando foram monitorados mais de 86 milhões.
"O aumento do número de posts mostra que os feeds estão cada vez mais cheios e, por isso, é muito difícil prender a atenção dos usuários. Isso se torna ainda mais complicado quando o conteúdo não é de um amigo na rede social, e sim de uma marca. Mapear os dias e horários de destaque é essencial para conseguir entender e conhecer o comportamento dos usuários nesses canais e, assim, pensar em estratégias mais eficazes de relacionamento", pontua a CMO.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Social Media: as previsões para 2015 estão sendo cumpridas?


No final do ano passado, as especulações do que iria virar tendência em 2015 nas redes sociais tomaram conta da nossa timeline. Agora, chegou a vez de fazer um balanço e avaliar as novidades que surgiram neste primeiro semestre.
Continuamos falando muito em engajamento. E hoje, mais forte do que nunca, isso só é possível através de conteúdo patrocinado, afinal de contas, as redes sociais não funcionam como mídia gratuita, ainda mais com as mudanças de algoritmos que vivem acontecendo no Facebook.
No Instagram, algumas marcas já estão em fase de teste para que a ferramenta passe a ser usada de fato nessa rede. Sendo assim, essa previsão está acontecendo, uma vez que a ideia de conteúdo patrocinado está tomando de conta de todos os sites de redes sociais.
Outro ponto muito observado é a questão do mobile. De acordo com estudos da eMarketer, nesse ano, 83% dos acessos à internet são feitos em dispositivos móveis. E podemos ver nitidamente que as marcas estão investindo em conteúdos próprios para seus canais, bem como o aumento de aplicativos, que estão cada vez mais fáceis, acessíveis e atrativos.
Não podemos deixar de mencionar as compras feitas pela internet. Segundo uma pesquisa da TVxtender, feito com um levantamento de uma base de dados com 94 milhões de brasileiros, mostra que a classe B é responsável por 39% das compras, e a classe C 28%. 59% dos compradores são homens, e a maior parte dos consumidores estão entre 33 e 42 anos.
 A Criteo realizou um estudo que aponta que 14% do comércio eletrônico feito no Brasil é feito por meio de dispositivos móveis, sendo 10% em smartphones e 4% em tablets. Mais um levantamento que mostra para as marcas a importância de otimizar o site para mobile, já que a expectativa até o final do ano é que a participação global chegue a 40%.
A instantaneidade continuará com tudo nos próximos meses (e anos). Marcas, seus consumidores estão consumindo e produzindo informação muito mais rápido. Invistam em comunicação original, eficiente e se lembrem de impulsionar.
E por falar nisso, outro ponto que merece destaque é a segmentação. Em 2015, as empresas estão reavaliando seu público alvo com o objetivo de identificar o que de fato importa e funciona, sempre analisando os dados, que estão cada vez mais personalizados para contribuir nas campanhas personalizadas, que terão um retorno mais exato.
Enfim, as profecias estão se cumprindo. E você, consegue identificar outras ? Compartilhe com a gente através dos comentários.

15 fatos e estatísticas sobre comportamento e uso Mobile

Alguns dados rápidos e diretos sobre mobile, extraídos daqui
. Muitos deles relacionados ao mercado americano ou europeu, mas dá para ter uma boa ideia de aonde as coisas estão caminhando.
  • Smartphones vs. Feature Phones. Cerca de 57% dos celulares dos EUA e 68% do Reino Unido são smartphones. Em 2013 esses números estavam em 50% e 52%, respectivamente. Em Singapura e na Coréia do Sul esse número já passa os 80%. Estima-se que em 2017 metade dos celulares do mundo sejam smartphones.
  • Penetração de tablets. Mais da metade da população dos EUA possui um tablet, um número que dobrou desde 2013. Android é responsável por 53% dos tablets, enquanto iOS representa 39%.
  • Tablets vs. Smartphones. Esperava-se que tablets superassem smartphones em termos de tempo de navegação em 2014, mas esse número se estabilizou devido aos smartphones de telas maiores.
  • Uso de tablet por hora do dia. O uso de tablet continua sendo mais popular à noite. A maior taxa de uso acontece em casa, no sofá ou na cama, entre 7 e 10 da noite. Não é surpresa que 93% do uso de tablet aconteça conectado a uma rede wi-fi.
  • Número médio de aplicativos baixados por usuário. Usuários americanos têm em média o dobro do número de apps que tinham em 2013: 42 aplicativos em smartphones e 35 em tablets. 90% das pessoas usa menos de 10% desses aplicativos diariamente e muita gente esquece os apps que já baixaram.
  • Motivo de uso de aplicativos. A maior parte dos aplicativos mobile são usados para passar o tempo.
  • Hábitos de compra em aplicativos vs. websites. Usuários ainda preferem fazer compras em sites mobile: 58% do faturamento vem de sites mobile e 42% de aplicativos nativos.
  • Uso de celulares dentro de lojas físicas. 84% dos usuários que fazem compras pelo celular usam seus dispositivos dentro das lojas físicas. Ferramentas de comparação de preço são algumas das funções mais usadas em várias categorias de produtos. Pessoas que usam o smartphone para ajudar nas compras costumam gastar mais do que a média.
  • Tablets vs. PCs. A venda de tablets aumentou 68% de 2012 para 2013, enquanto a venda de PCs caiu 98%.
  • Troca de atividades entre dispositivos diferentes. Uma prática bastante comum hoje em dia. 40% dos adultos começam atividades em um dispositivo e terminam em outro.
  • QR Codes. Continuam com a mesma (baixa) aceitação e uso há vários anos.
  • Retrato vs. Paisagem. Para tablets, a divisão do tempo de uso entre o modo retrato (em pé) e paisagem (deitado) continua acirrada. Eles são usados 60% do tempo em modo retrato entre usuários de iPad.
  • Taxas de conversão em Smartphones vs. Tablets. As taxas de conversão de vendas em tablets (cerca de 3%) são 3 vezes maiores do que em smartphones (cerca de 1%). E as de tablet continuam crescendo.
  • Compras multi-device. Cerca de metade das pessoas que compram pela internet o fazem de vários dispositivos diferentes.
  • Preocupações dos usuários. Preocupação com segurança continua sendo a maior barreira para compras online pelo smartphone, seguido pela incoveniência e falta de usabilidade em ter que preencher formulários em celulares.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Como usar dados do Big Data para estratégias de conteúdo?

Este post é uma tradução livre para o português e foi escrito por Amanda Maksymiw, do Content Marketing Institute
Se você fizer uma busca no Google pelo termo “Big Data” terá cerca de 1,60 bilhões de resultados. Só isso já é um dado enorme! Ter um analista de Big Data, ou Grandes Dados, é o sonho de muitas empresas grandes por aí e o mercado está muito promissor.
Porém, antes que você saia correndo atrás de cursos e especializações sobre Big Data, é importante deixar claro sobre o que estamos falando. Não é nenhuma novidade que a internet é uma enorme fábrica de dados que trabalha dia e noite sem descanso. A cada minuto temos 100 mil tweets, 347 novos blogs no WordPress, 48 horas de vídeo enviadas para o YouTube e mais de 680 mil pedacinhos de conteúdo postados no Facebook.
Além dos dados gerados pelas mídias sociais, temos ferramentas essenciais para as organizações que também são grandes geradores de informações como os softwares de web analytics, os CRM e outras ferramentas de automação de marketing. Segundo a IBM, nós geramos 2,5 quintilhões de bytes todos os dias.
Ok, tudo isso é realmente muito interessante. Mas como utilizar todas essas informações gigantescas e infinitas nas estratégias de marketing de conteúdo? Primeiro é preciso transformar dados crus em insights valiosos sobre quais tipos de conteúdo e tópicos engajam melhor a sua audiência.

Sua pesquisa com Big Data

Antes de pensar em como o Big Data pode ajudar na sua estratégia de marketing de conteúdo, primeiro é importante entender quais problemas você está tentando resolver. Para ter estas respostas, comece se perguntando algumas perguntas-chave, como:
  • Quais são nossos objetivos gerais para o programa de marketing de conteúdo?
  • O que impulsiona seus consumidores e prospects quando é hora de consumir e se engajar com o seu conteúdo?
  • Quais tópicos e pontos sensíveis são mais críticos para as suas personas?
  • Qual conteúdo conseguiu a conversão mais alta?
  • Qual conteúdo está contribuindo mais para o fortalecimento da marca?
Dê um passo para trás e descubra qual é o problema que você está tentando resolver com o Big Data. Você estará em uma posição melhor para orquestrar a sua estratégia de marketing de conteúdo com uma pegada de Big Data em mente.

Extraia o melhor do Big Data

Uma vez que você tenha entendido quais são as possibilidades com os dados, fica mais fácil de saber tudo o que você pode fazer. Em vez de pensar em dissecar cada um dos tweets que os seus consumidores e prospects enviaram, pense em qual dado pode fornecer informações para a sua estratégia de conteúdo.
Além disso, para equipes menores ou aquelas com poucos recursos à mão, também é importante considerar quais tipos de origem de dados são mais fáceis de acessar. Lembre-se: Big Data não significa analisar cada um dos bytes e traduzi-los em valores.
Vamos observar três objetivos de marketing de conteúdo comuns e como incorporar uma fatia do Big Data à sua estratégia.
1. Construção de awareness: Muitas pequenas e médias empresas empregam várias táticas de markeing de conteúdo para construir estratégias de liderança de pensamento visando ter mais gente para falar sobre as suas ofertas. Se o seu objetivo é aumentar a percepção através do marketing de conteúdo, aqui vão algumas métricas para você observar e incluir:
  • Tráfego do site;
  • Buscas de marca (branded search);
  • Número de seguidores em mídias sociais;
  • Número de compartilhamentos (RTs e compartilhar) em redes sociais;
  • Número de menções em redes sociais;
  • Seu número de menção de influenciadores (fale de quem tem autoridade no meio);
  • Número de backlinks que você recebe nos seus conteúdos;
  • Fontes de tráfego;
  • Visibilidade geral;
Existem várias ferramentas gratuitas que ajudam a monitorar o seu progresso nessas métricas, incluindo o Google Analytics, Google Alerts, HootSuite e outas. É fácil capturar estes números e gerar relatórios então considere pedir a um estagiário para construir e criar estes relatórios mensalmente ou a cada quatro meses no máximo.
2. Provocando conversões: O marketing de conteúdo também é usado para ajudar a provocar conversões e acelerá-las durante a jornada de compra do seu consumidor. Se um dos seus objetivos é gerar conversões, você vai querer mapeá-las e medir o quanto os seus prospects estão demorando em cada estágio, da mesma maneira com que você observa quais conteúdos eles estão baixando, consumindo e abandonando.
Você também via querer manter seu foco em identificar o conteúdo que melhor performou atráves da quantidade de downloads, visualizações, taxas de abertura e cliques, para que você possa determinar quais tipos e formatos de conteúdo devem ser explorados com maior frequência.
Muitos desses dados podem ser descobertos utilizando as suas ferramentas de web analytics, automação de marketing ou ainda as suas plataformas de e-mail marketing. Recentemente, na SiriusDecisions Summit, Tom Berger, diretor de Internet Marketing da Iron Mountain, e Mary D’Altari, diretora de Serviços de Contas da Ion Interactive, recomendaram dividir as suas conversões em dois grupos: Macro (chat, vendas e downloads de conteúdo premium) e Micro (clique em links, compartilhamentos em mídias sociais e visualizações de conteúdos adicionais) durante um grande teste.
3. Retenção de consumidores: Construir uma base fiel de seguidores de uma marca é algo que muitos profissionais de marketing de conteúdo lutam para conseguir. Se você tem como objetivo reter consumidores e criar evangelizadores da sua marca, você via querer acompanhar as métricas da sua base de assinates de consumidores, assim como o CTR, tempo no site e satisfação geral.
Você já usou alguma informação do Big Data para melhorar a sua estratégia de conteúdo?

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Geolocalização: O local certo

1. OVERVIEW

Basta estar com o computador, tablet ou celular conectado a internet, que é possível identificar rapidamente o seu local de origem. O nome disto conhecemos bem: chama-se geolocalização.
Esta tecnologia, identificada tanto via acesso mobile como desktop, pode ter muitos fins: desde ajudar a encontrar um aparelho roubado, facilitar a vida de um motorista sugerindo o melhor caminho, listar dicas de turismo próximas ao ponto de acesso, chamar o táxi mais próximo, segmentar pessoas através do check in e ainda ajudar as marcas a conhecerem os hábitos de seus consumidores e entregarem uma mensagem geolocalizada.
Este recurso, que já está sendo bem explorado, possui um potencial ainda maior considerando que o GPS de cada aparelho permite ainda maior precisão do endereço de acesso. De acordo com o Ipea, em 1 ano, quase dobrou o número de celulares acessando a internet no país. No início de 2013, 38% dos celulares vendidos eram smartphones, neste ano já foram 64%.

2. COMO UTILIZAR

Com este crescimento do acesso mobile, torna-se de interesse para as marcas anunciantes entenderem mais sobre a forma de navegação nesses dispositivos, uma vez que permite saber onde o consumidor está e entender seus hábitos, podendo assim oferecer serviços e comunicações mais assertivas, associada aos diferentes momentos da jornada do dia a dia: trajeto ao trabalho, break do almoço, jantar, etc.
Além disso, é notável que o crescimento da influencia social abre ainda mais caminhos para a geolocalização, uma vez que esta acaba sendo mais um meio de comunicação das marcas com os seus clientes finais. Conforme matéria publicada pela Info3 “Uma pesquisa Ibope/YouPix de julho mostrou que 92% dos jovens do país que acessam a internet usaram redes sociais. Mesmo quando se leva em conta o total de pessoas que navegam na rede, de todas as idades, são 78% acessando algum tipo de rede social.”
Por consequência deste cenário, o termo “So-Lo-Mo” está sendo cada vez mais no vocabulário dos profissionais de marketing. Conforme site Techopedia4 “SoLoMo” surgiu como resultado da crescente popularidade dos smartphones, e proporciona maior precisão do local de acesso do que através de um computador de mesa. O termo inclusive corresponde ao nome de uma empresa, que compreende as iniciais de Social, Local e Mobile. Social, porque as pessoas fazem parte de redes através das quais trocam idéias e influências. Mobile, porque tudo isso acontece na palma da mão, em qualquer lugar. Local, porque querem usufruir e ter ao seu alcance as novidades geolocalizadas.
Levando em consideração todos os pontos citados acima, seguem exemplos (dos mais óbvios aos mais novos) de como está sendo utilizada a tecnologia de geolocalização, que já está presente naturalmente na vida de todos. Para profissionais de marketing, principalmente de comunicação dirigida, todas essas informações podem mudar a maneira de trabalhar, pois além de permitir conhecer os hábitos de cada consumidor também possibilita novas formas de se comunicar com ele:

Navegação + turismo


O Waze é um aplicativo de navegação global que utiliza GPS e mídia sociais. É muito fácil dirigir e viajar com o auxílio da informação geolocalizada pois esta indica os melhores caminhos. Hoje, identificamos interesse de marcas querem estar no Waze, porém é importante ter em mente que o uso deste app é mais frequente para momentos de stress no trânsito e não para dicas / turismo. Além dele, também existem os mapping sites (Google Maps, Apple, Mapquest, Bing Maps.
Um estudo realizado pelo escritório brasileiro do Google5 revelou que 88% dos brasileiros com smartphones pesquisam informações relacionadas à localização e aos serviços próximos de onde estão no momento, como gastronomia e entretenimento, através de aparelhos celulares e de tablets.

Social check-in + recomendação


Foursquare + Swarm: App de recomendação + check in com mais de 50 milhões de usuários no mundo e 1,7 milhões de estabelecimentos cadastrados, conforme fonte do próprio serviço. “Ao mesmo tempo que o Foursquare passou a ser um aplicativo para descoberta de novos locais, o Swarm é um aplicativo para que você descubra onde seus amigos estão e marcar um encontro… Isso se deve ao fato de que não é mais necessário fazer check-in para compartilhar a localização: no modo automático, você compartilha apenas o bairro onde você está, assim como seus amigos podem fazer o mesmo. Caso você realmente queira compartilhar sua localização, pode selecionar o local e fazer o check-in, como antigamente no Foursquare.” afirma Technoblog6.
 
O Facebook , com o Places, é o outra rede social que permite os social check-ins.
Outro exemplo de app de recomendação: 
- Yelp (reviews e recomendações): muito forte nos EUA porém com base pequena de usuários no Brasil.

Amplificação da mensagem

Para alguns consumidores, navegar na internet nunca mais será a mesma depois do Geotargeting, que entrega conteúdo segmentado por localização como país, região, estado, cidade, CEP e IP. Hoje a GDN ainda é o único meio de conseguir geolocalizar por CEP, para meios desktop e mobile, pela própria ferramenta. A Turn agora já permite a segmentação mobile por CEP.
Porém, por exemplo, no caso de Linkedin, pode-se fazer “manualmente”, separando as empresas da região que a marca quer comunicar. 
No Facebook, é possível segmentar por cidade ou por check-in. Exemplo: exibir uma mídia para quem fez check-in no aeroporto.

Para resumir, o quadro abaixo explica como cada um destes canais possibilita geolocalizar o consumidor e qual segmentação cruzada pode-se aplicar para afunilar ainda mais o target a ser trabalhado.

Digital Signage

Outra maneira efetiva de se comunicar com o target de uma região é através de Elemidia (monitores presentes em elevadores de prédios comerciais, shoppings, universidades, hotéis, academias e até residenciais). O interessante desta mídia é que além de poder escolher o endereço exato de exibição, é possível fazer um cruzamento da mensagem por faixa horária, para adequação do conteúdo. É eficiente pois distrai a pessoa que está dentro do elevador, naqueles segundos de tédio. Segue media kit em anexo.

Mobile SMS

Através do GPS existente no celular, é possível avisar as pessoas quando estiverem próximas a alguma localização específica. É uma mídia muito fácil de implementar. O processo funciona da seguinte maneira: 
1. Definição dos endereços e raio para demarcação da “cerca virtual” (a partir de 150m até 10Km) 
2. Segmentação (não são todos os parceiros do mercado que conseguem chegar neste nível de detalhe): 
- Segmentação simples: idade sexo, plano de telefonia, classe social, CEP, tipo de celular, tipo de plano, sistema operacional, DDD 
- Preferências: hábitos, hobbies, gosto musical, interesse) 
- Localização em tempo real 
3. Definição de data e hora do disparo 
4. Disparo da mensagem 
Obs: a campanha pode ser determinada de diferentes formas, como: comunicar para quem entra num raio específico, quem sai do raio, quem permanece ou ainda as 3 simultaneamente.

3. O QUE PODE VIR POR AI:


Algumas novidades que vale a pena ficarmos atentos:

Google Now X Loja Fisica


Com o Google Now, os usuários do Android deverão em breve começar a receber notificações quando lojas próximas tiverem um produto que ele recentemente procurou online. Se um cliente procurou algo para comprar no Google nos últimos dias, esses itens devem automaticamente aparecer em um cartão Google Now – assumindo que em uma loja próxima, tal produto esteja disponível. É possível ver os produtos, seus preços, e as lojas onde pode encontrá-los e o Google ainda vai ajudar a lembrar quando o cliente estiver por perto de algum estabelecimento que possa ter o produto procurado.

Beacon:


Beacon é um hardware de baixo custo, pequeno o suficiente para fixar a uma parede ou mobiliário que usa conexões Bluetooth com pouco consumo de energia e bateria de fácil substituição para transmitir informação diretamente a um smartphone ou tablet. Eles estão prontos para transformar a maneira como os varejistas, organizadores de eventos, sistemas de transporte, empresas e instituições de ensino se comunicam com as pessoas em seus estabelecimentos comerciais. Os consumidores podem até querer implantá-los como parte de sistemas de automação residencial. Existem diferentes empresas de tecnologia no mercado que desenvolvem os beacons: a Apple, com o iBeacon, a Qualcomm, entre outros.

Geo Wifi Tracking:


Usando antenas Wifi para estimar a localização de smartphones com a técnica de triangularização é possível criar um mapa que aponta o trajeto de cada pessoa dentro de lojas ou shoppings. Cada smartphone possui um número único de MAC Adress que permite diferenciar a localização de cada smartphone mas sem identificar a pessoa. 
Para encerrar o texto, depois de apresentar todas essas oportunidades de comunicação geolocalizada, pertinentes para a hora e o lugar certo, nos diferentes momentos da jornada do consumidor, através de dados identificados no próprio “rastro” digital, vale colocar na balança até aonde as marcas podem ir sem invadir a privacidade de cada um.

A proteção de dados é um assunto que demorou a chegar no Brasil. Conforme portal Exame8 “A primeira lei nacional de proteção de dados foi feita na Suécia, em 1973. De lá para cá, mais de 100 países (incluindo os vizinhos Argentina, Uruguai, Chile e Colômbia) criaram legislações próprias, sendo que 92 mantém agências específicas, segundo Danilo Doneda, do Ministério da Justiça.O Brasil chega tarde ao debate, talvez pela demora em alguns setores entenderem que a proteção de dados não está só ligada a privacidade. Ela dá segurança jurídica e ajuda nossa indústria a ser bem vista de fora."
Em 23 de abril de 2014 entrou em vigor no Brasil a lei Marco Civil da Internet. Conforme própria página da Wikipedia9 “é a lei que regula o uso da Internet no Brasil, por meio da previsão de princípios, garantias, direitos e deveres para quem usa a rede, bem como da determinação de diretrizes para a atuação do Estado”. Mas, conforme portal Exame “O Marco Civil da Internet, sancionado em abril, levou sete anos para deixar de ser uma mera ideia de "Constituição da internet" e entrar em vigor, mas não encerrou o assunto. Há duas leis importantes para a regulamentação do uso de internet no Brasil, em debate há pelo menos quatro anos: a reforma da Lei de Direitos Autorais e o rascunho da Lei de Proteção de Dados Pessoais. Por sair na frente, o Marco Civil da Internet ora incorporou elementos de uma delas (lei de proteção de dados pessoais), ora deixou assuntos em aberto a serem resolvidos no futuro.”

quarta-feira, 15 de julho de 2015

5 fatos e curiosidades sobre marketing digital

Se por um lado é meio óbvio dizer que a tecnologia, o universo virtual e as redes sociais resignificaram a maneira como convivemos com a informação, por outro lado, ainda há tendências e caminhos pouco conhecidos e explorados pelas marcas. Neste cenário caótico, análises, dados e projeções são sempre interessantes. Um estudo interno da Serasa Experian Marketing Services, por exemplo, identificou algumas das principais novidades de marketing digital que podem ajudar no desenvolvimento de ações criativas e funcionais.
Confira:
1) Cada vez mais mobile – de acordo com uma pesquisa da Duke University com 288 diretores de marketing, as empresas destinarão quase 12% de seus orçamentos para análises na Internet até 2018. O mesmo estudo constatou que a publicidade móvel corresponde a 3,2% dos investimentos de marketing atualmente, mas deve alcançar os 9% nos próximos anos.
2) Me segue no Instagram – Por conta de atributos visuais em vídeo e imagem, a Nike ultrapassou a marca de 12 milhões de seguidores nas redes sociais – dez meses antes, eles contabilizavam um terço desse total. A tendência é que mais marcas invistam em canais digitais como o Instagram – a plataforma deve gerar uma receita de US$ 5,8 bilhões em 2020.
3) Eu sei o que você procura – Ultimamente, o Facebook passou a investir mais em anúncios baseados em compras. De acordo com a pesquisa do Adobe Digital Index, 20% dos links de busca do Google para varejistas estavam no Shopping Ads.
4) Não basta baixar, é preciso usar – As pessoas deletam seus apps com frequência. Mas a Ibotta reverteu esse quadro dando recompensas em dinheiro aos usuários – uma espécie de sistema de cashback. Mais da metade de seus 25 milhões de usuários mensais abriram o app 25 vezes em janeiro.
5) A nova geração é mais flexível – Uma pesquisa da MindBodyGreen com 6 mil pessoas constatou que 83% dos millennials estão abertos à recomendações de marcas sobre cultura ou conscientização, comparados a 74% dos baby boomers. Já 84% dos representantes da geração Y afirmaram que se sentem ‘inundados’ pelas mídias sociais.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Os conceitos fundamentais de publicidade e propaganda

Primeiramente vamos esclarecer a diferença entre Publicidade e Propaganda e conhecer alguns conceitos básicos sobre cada um desses campos. Há muita confusão com as palavras "propaganda" e "publicidade" e algumas pessoas chegam a empregá-las como se fossem sinônimos. 



Basicamente, diferenciar os termos publicidade e propaganda é simples. Publicidade é quando tornamos público ou divulgamos uma ideia, sem que isso implique necessariamente em persuasão de quem recebe essa ideia. 



A propaganda busca divulgar um produto ou serviço para que o consumidor o conheça e objetiva induzir o consumidor a comprar o produto ou serviço. Além disso, a propaganda atua através dos meios de comunicação (rádio, TV, cinema, imprensa, outdoors, Internet, etc.), veiculando mensagens sobre produtos ou serviços para diversos nichos do mercado.



Ou ainda, podemos diferenciar assim: 
• Propaganda é todo esforço de comunicação tendente a beneficiar uma empresa, um produto ou um serviço sob o patrocínio do anunciante. Em uma propaganda o anunciante é sempre facilmente identificado; 

• Publicidade é o esforço de comunicação que pode até influenciar determinadas atitudes, mas sem o patrocínio ostensivo do anunciante. Muitas vezes o anunciante nem é identificado. 


Segundo a Associação Americana de Propaganda: “Propaganda é a mensagem divulgada em veículos de grande penetração (TV, rádio, revistas, jornais, etc.) que tem por objetivo criar ou reforçar imagens ou preferências na mente do consumidor, predispondo-o favoravelmente em relação ao produto, serviço ou empresa patrocinadora” (Brito, 2008). 


Para darmos um exemplo prático: 
• A campanha contra o tabagismo promovida pelo Ministério da Saúde, utilizando imagens que ilustram os efeitos prejudiciais do tabagismo na saúde no fundo dos maços de cigarro, é uma campanha de publicidade. 

• É uma campanha genérica, que procura orientar e esclarecer o consumidor no sentido de se conscientizar dos malefícios do tabagismo para a saúde. Não está querendo condicionar o consumidor a preferir determinado produto ou serviço.